sábado, 31 de dezembro de 2016
Tavapensandoaqui na minha retrospectiva 2016
Tavapensandoaqui na minha retrospectiva 2016. Ano de crise, em que o emprego estaria em risco. Minha demissão (e de muitos mais) em 2016 era certa. Crise é oportunidade de mudança. Como não sou quadrado, comecei a me virar. Por isso fiz de 2015 o ano para mudar minha vida. Aproveitei enquanto eu estava empregado, para investir em mim. Contratei consultoria de moda e imagem para que minha presença se tornasse forte. Contratei aulas de dança para acompanhar o ritmo das mudanças. Contratei Pilates para flexibilizar minha postura diante do mundo. Contratei Coach para que meus objetivos se tornassem claros. Investi em diversos eventos para me aperfeiçoar e me tornar presente. Networking em alta. Criei um Blog e uma página no Facebook, que mantenho regularmente, com as minhas crônicas. Contratei uma Editora para que meu livro se transformasse em realidade. Descobri amigos que estavam cantando e contratei aulas de canto para que minha voz se tornasse nítida. Logo após minha demissão em janeiro de 2016, como previsto, um amigo ofereceu-me, em pleno Carnaval, uma oportunidade de trabalho na área de saúde, para que eu pudesse colocar em prática a minha experiência de vida e de carreira. Tornei-me consultor. Pouco depois fui fazer parte do grupo vocal comandado pela minha professora, o que me levou a cantar e me apresentar ao vivo acompanhado de músicos e cantores profissionais. Tornei-me cantor, trazendo novos amigos para minha vida. Lancei em maio o meu livro de crônicas, #tavapensandoaqui, descrevendo minha vida e meus pensamentos, que foram escritos nos dois anos anteriores. Contratei divulgação profissional, espaço em livraria na Avenida Paulista-SP, serviço de Buffet e fotografia para oferecer aos amigos um evento do qual eles tivessem orgulho de comparecer. Lancei novamente o Livro em Santos para que a família e amigos estivessem ao meu lado. Tornei-me escritor e trouxe para meu lado muita gente que concorda com minhas idéias ou que discordam, porém não me julgam por conta dessa divergência. Entrei para uma ordem maçônica, cujos ensinamentos devem enriquecer meu conhecimento. Comecei meu próprio empreendimento também neste final de ano, representando produtos que ajudam a retardar o envelhecimento, uma linha completa para manter-se jovem na mente e no corpo. Estou velho para novas empreitadas? Ficar velho é inevitável, mas agir como um velho é opção. Mantenho a saúde praticando tênis e futebol semanalmente. Eu não realizei tudo isso sozinho. Busquei a ajuda de profissionais, amigos e consegui ter ao meu lado gente competente que me deu a mão em todas as realizações. Lembro de todas elas e agradeço cada oportunidade que eu tive. O copo com água até a sua metade nada mais é que um copo que tem água até a sua metade. Se ele está meio cheio ou meio vazio é questão de interpretação. Falar que o copo está meio cheio para pensarem que você é otimista não vai mudar nada na sua vida. A sua atitude positiva tem que acontecer junto com seu pensamento. É assim que segue a vida. Momentos de crise levam à inovação, para pensar em coisas novas e se reinventar. O ano de 2017 está aí. Eu tenho meus planos e coloquei em prática. Formarei-me Coach em janeiro. Tenho planos para criar meu canal na internet e meu estúdio de gravação. Stand Up continua nos planos. Já estou me preparando para fazer palestras e para dar aulas e consultoria. Meu segundo livro continua a ser escrito. E pode ser diferente das crônicas. Surpresas à vista. E você, viu 2016 sob qual ponto de vista? Se você não se mexer, ninguém vai fazer isso por você. Que tal tirar a bunda da cadeira e criar um novo mundo? Comece a mudar o mundo mudando suas atitudes. Como eu posso te ajudar? Vamos nessa? Feliz 2017! Tava pensando aqui...
domingo, 25 de dezembro de 2016
Tavapensandoaqui no aniversário de Jesus
Tavapensandoaqui no aniversário de Jesus. Se o aniversário
é dele, por que temos que dar presente para todo mundo? Ele nem nasceu nesse
dia segundo me consta. Acho que não tinha cartório muito próximo nessa época, o
pai dele não devia saber exatamente a data, sei lá. Eu voltei de viagem nessa
véspera desse Natal, estava no Chile em férias com a família e no dia anterior,
dia 23, escutei uma conversa enquanto esperava a troca da guarda no Palácio La
Moneda em Santiago. Uma daquelas guias que ficam oferecendo os pacotes de
turismo abordou duas turistas brasileiras de Santa Catarina que estavam ao meu
lado apoiadas na grade que separa o público do local onde os guardas efetuam a
troca. Eu mesmo contratei dois passeios no Chile depois de ser abordado por
esse pessoal e gostei do serviço, tanto que contratei com eles o translado para
o aeroporto que foi feito na madrugada do dia 24. Muitos brasileiros visitam o
Chile e muitos brasileiros trabalham lá como guias turísticos. A quantidade de
brasileiros é tão grande que a banda que acompanha a troca da guarda tocou “Aquarela
do Brasil” durante a cerimônia em homenagem aos brasileiros. Os chilenos
conseguiram aplausos calorosos de todos os presentes pela manifestação de
carinho. Eu tenho uma tática para
recusar o convite quando me abordam para oferecer passeios que é simplesmente
dizer “estou indo embora hoje, obrigado”. Aprendi a falar isso sem ficar
vermelho pela mentira, que no último dia vira uma verdade, não é mesmo? Fica
simpático e dá para dizer isso com um sorriso no rosto. Mas voltando à guia da
qual eu estava falando, ela ofereceu o pacote para as catarinenses, não foi bem
sucedida e iniciou um papo sem maiores pretensões com as duas.
O papo estava legal entre elas, tive até vontade de participar, mas me segurei
e só fiquei escutando. A moça que era guia disse que seu aniversário era dia 25
de dezembro. Até aí, todos nós temos parentes e amigos que fazem aniversário
nesse dia ou então próximo do Natal e sabemos que a maior reclamação deles é
que só ganham um presente ao invés de ganhar um presente pelo aniversário e
outro pelo Natal. Claro que tem um monte de gente que compra dois presentes
porque sabe dessa situação, mas a maioria compra mesmo um só presente para o
aniversariante. Para mim a novidade da situação foi sobre a festa de
aniversário, porque eu nunca tinha prestado atenção nesse fato. Quando fazemos nossa
comemoração de aniversário nós convidamos as pessoas para festejar em um mega Buffet
ou na humilde residência. Mesmo as pessoas que fazem aniversário nos meses de
férias fazem festinhas e conseguem receber alguns amigos que não viajaram e pessoas
da família na sua festa de aniversário. Mas para quem faz aniversário no dia 25
de dezembro, como é que vão convidar amigos e parentes para sua festa de
aniversário? Como conseguir que os amigos compareçam no seu aniversário no
salão de festas do prédio? Cortou-me o coração quando a guia disse que até
chegou a ter a família reunida em um aniversário, mas que os parentes vieram de
longe e ficaram alguns dias para passar o Natal e não para passar o aniversário
com ela. Ó dó. Tava pensando aqui...
sexta-feira, 16 de dezembro de 2016
Tavapensandoaqui no café de Santiago
Tavapensandoaqui no café de Santiago. Aqui no Chile, de
onde escrevo hoje. Faz dois dias que chegamos aqui. Estou atrás de tomar um
café expresso decente. Minha relação com café no estrangeiro é sempre
conturbada. É que eu uso o fato de gostar de café para ir conhecendo os lugares
por onde passo. Eu sempre procuro as cafeterias, padarias, bares e restaurantes
e peço café. Nesse meio tempo, posso aproveitar para usar o banheiro do local,
ver se tem um bom atendimento, pergunto sobre os pontos próximos onde eu possa
fazer turismo. Não é só o fato de tomar café e sim o fato de estreitar as
relações entre os países. Ano passado em Roma foi uma saga eu tentar tomar um café
italiano. Já contei. Agora a saga é aqui no Chile. Aqui em Santiago o negócio
está feio. Geralmente eu chego às cidades, peço pelo café e fico esperando para
ver como o café será servido. É uma forma de ver como são os costumes. Eu peço
pelo expresso tradicional e aí eu começo a observar como as coisas funcionam. Vejo
se posso pedir diferente, vejo se o local entende de fazer o café, coisas desse
tipo. Aqui em Santiago, cheguei à tarde e fui numa doceria daquelas parecidas
com as cafeterias brasileiras, com doces e pães. A máquina de café não era a
tradicional, era aquela que se aperta o botão e sai o café, o cappuccino, o com
leite, chocolate, etc. Pensei que ia começar bem, já que a maquininha deve ser
padrão. A moça perguntou se eu queria pequeno, médio ou grande e eu pedi pequeno,
que era de uns 200 ml em copo de papelão com a tampinha que tem um furinho para
ir tomando. Achei que iria vir metade do conteúdo e quando a menina acionou a
máquina, o café foi quase até a borda. Falando com ela depois, ela disse que posso
pedir para ela retirar antes que ela tira. Lembrei-me de outras coisas que
tirando antes evitam problemas uns nove meses depois. Mas tomei o conteúdo
todo, estava bom, se bem que demoraram umas cinco quadras para tomá-lo enquanto
ia conhecendo os arredores do bairro Belas Artes, onde ficamos hospedados. A
segunda tentativa foi no final desta mesma tarde. Entrei no local e vi que
tinha a cafeteira italiana tradicional. Só que eles me serviram nas mesinhas
externas. Falei que queria na xícara pequena. O cara perguntou se eu queria
cortado ou doble e eu disse que queria doble. Se a xícara era pequena, eu a queria
cheia de café e não pela metade. Mas veio então a xícara de chá, cheia de café
pelando. Não estava ruim, mas com tanto conteúdo você acaba tomando chafé. Nova
tentativa no dia seguinte. Lá pelas onze da manhã na Praça das Armas encontrei três
locais onde poderia pedir café. Entrei no do meio que estava mais vazio. O dono
estava numa mesinha com dois amigos ou clientes e interferiu na conversa que eu
estava tendo com a atendente. Eu sou ruim de conversa como todos meus amigos
sabem e depois de muito papo com o chileno aceitei um café turco. Mal sabia eu
que não era expresso, pois a atendente acabou fazendo em outra maquininha.
Demorou um século para sair. Acho que tiveram que dar vitamina para o café sair
da cafeteira porque ele estava fraquinho demais. Porém ele foi servido com toda
a pompa. Acho que tirei uma das fotos mais bonitas de café com o tal café turco
que parecia com o café de coador, mas na hora de tomar o café, não era o café
que a mamãe prepara com todo o carinho... O café até que não era de todo mal, mas
eu queria um expresso. No fim da tarde no shopping fiz mais uma tentativa. Encontrei
um local com a cafeteira italiana e fiz questão de sentar na parte de dentro do
local, pois eu ia apontar a xícara que eu queria. Depois de anotado o pedido, a
moça chegou com o café e um copo de água com gás de 300 ml. Aproveitei para
matar a sede. Mas o gosto do café estava horrível, ao ponto da mulher e da
filha que quase nunca tomam café resolverem experimentar para confirmar que era
ruim mesmo. Tentei colocar mais um sache de açúcar, mas nada salvou aquele
maldito café ruim que ficou pela metade na xícara. A coisa aqui tá braba. Ainda
hei de vencer, mas acredito que ainda vai levar uns dois dias. Tava pensando
aqui...
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