quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Tavapensandoaqui na lei do retorno



Tavapensandoaqui na lei do retorno. Como abordar um assunto polêmico e abstrato, que não conheço nem tenho estudo específico sobre o tema? Em que disciplina se estuda a lei do retorno? Seria no curso de Direito? É polêmico porque alguns acreditam que aqui se faz e aqui se paga, afirmando que o mal que fazemos aqui na terra aqui na terra é punido. Outros acreditam que os pecados feitos nesta vida são parcelados pelo Divino para serem pagos em suaves reencarnações iguais a um carnê de lojas populares. Abstrato porque não há comprovação desta lei para cravar que ela realmente existe. Vários ditos populares abordam esse tema, como o que diz que é dando que se recebe, ou o que diz que amor com amor se paga, ou ainda outra que diz que olho por olho, dente por dente. Outro dia comentei que durante o meu dia fiz várias gentilezas e que recebi outras tantas. Nesta semana mesmo, abasteci meu carro em um posto. Enquanto tomava o café, vi que os vidros do carro estavam sendo limpos pelo frentista e agradeci com uma pequena gorjeta. Ele nem sabia que eu iria pegar estrada naquela hora da noite e que a limpeza do vidro foi muito providencial. Antes da minha saída recebi dele um daqueles pacotinhos com pastilhas de hortelã. Dia seguinte ganhei um café expresso da menina de outro posto, já que ela considerou que eu havia tomado pouco café e que nem sujei a xícara (ela usou uma xícara de chá e considerou pouco café para o tamanho da xícara). Mas minha filha me deu o exemplo que eu precisava para escrever sobre a lei do retorno. Ela começou o curso de habilitação para motorista. No segundo dia comentou estar prestes a esganar uma aluna que falava durante as aulas, gabando-se de dirigir sem carta, de ter tomado multa e não ser ela quem pagou. Falava que fazia coisas erradas como parar em fila dupla, virar sem dar seta, estacionar em guias rebaixadas e outras besteiras. Como a lei do retorno é sábia e quem fala o que quer houve o que não quer, ao escutar do professor que os motoristas são obrigados a dar passagem para viaturas oficiais tais como ambulâncias e carros de bombeiro ou policia, a “inteligente” disse que esses carros às vezes ligavam suas sirenes apenas para sacanear e que ela não iria dar passagem. Apesar do esforço do instrutor afirmando que isso até poderia acontecer, mas que na maioria das vezes a situação é séria e que o condutor deve sair da frente, a menina insistiu em que ela não ia sair da frente e pronto. Minha menina então, do alto de sua sapiência (que é muita) e de sua paciência (que é pouca) soltou logo um “espero que quando você fizer isso seja a sua mãe dentro do carro de resgate”. Com esse exemplo didático, acho que fica bem claro como funciona a lei do retorno. O universo conspira. Não é? Tava pensando aqui...

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

Tavapensandoaqui nas receitas para eliminar o estresse

Tavapensandoaqui nas receitas para eliminar o estresse. As reportagens da TV que falam sobre o estresse são, no mínimo, estressantes. Na TV, tudo parece fácil, como se um sujeito estressado tivesse paciência para fazer tudo àquilo que eles dizem. Cheguei hoje em minha casa e pensei “estou estressado e acho que preciso desestressar conforme aquela reportagem que vi na TV”. Comecei a procurar um incenso ou uma vela aromática. Não tenho nada aromático em casa. Estresso-me mais, sinto-me um tonto por não ter em casa algum “troço” aromático, que é algo que todo mundo tem. Resolvo borrifar desodorante pela casa para deixar um cheirinho. Vamos para o próximo item, afinal estou estressado e preciso relaxar. Penso “eu preciso aquecer algumas toalhas iguais aquelas de restaurante japonês, como disse a reportagem”. Lembro que não tenho também. Vou usar uma toalha de rosto mesmo. Começo a pensar em fazer uma lista de compras, porque já vejo que vão faltar muitos itens de primeira necessidade que não tenho em casa. Procuro um bloco de anotações. Não encontro. Onde coloquei aquele bloco que ganhei de brinde no ultimo evento gratuito que participei só para comer e beber de graça? Desisto. Deixo água aquecendo para fazer chá. Agora preciso encher um balde com água quente em 40 graus Celsius até a altura que caiba minha panturrilha quando enfiar os pés dentro para relaxar. O balde que tenho é de plástico, não dá para colocar no fogo. Vou até a área de serviço e o balde está repleto de panos de chão que estão de molho no sabão em pó. Esvazio o balde jogando os panos no tanque. Dirijo-me ao banheiro com o balde e ligo o chuveiro na temperatura máxima. Coloco o balde no chão e vejo que metade da água cai fora. Tiro o chinelo, entro no Box e levanto o balde até a altura de onde sai a água, molhando os pés. A água quente espirra na camisa, no cabelo e rosto. Coloco o balde no chão, vejo que a água está cheia de espuma do sabão em pó que não saiu direito quando esvaziei o balde. Deixo assim, não quero desperdiçar água e vai ajudar a lavar os pés. Pego uma toalha de rosto e mergulho no balde, torcendo-a para deixá-la quente como as toalhas de restaurante japonês. Onde vou sentar para colocar as pernas dentro do balde? Na privada, logo pensei. Lembrei-me que a tampa é de plástico, melhor sentar na cadeira da sala. Afinal tomar chá no banheiro também não é legal. Levo o balde e toalha molhada até a sala e vejo que o balde está molhado e vai molhar o chão de madeira. Prossigo com o balde cheio e toalha molhada até a área de serviço para pegar um pano. Todos estão no tanque, molhados. Vou até o banheiro e pego uma toalha de banho seca. Estendo no chão da sala. A água do chá está fervendo. No armário da cozinha procuro algum chá que sei que um dia comprei. Chá mate. Sim, sinto vontade de matar alguém. Coloco o saquinho de chá na caneca que eu trouxe de lembrança quando fui ao Embu. Pego o balde e a toalha molhada e levo para a sala. Volto e pego o chá, levando para a mesa de jantar ao lado da cadeira onde vou sentar para colocar os pés e pernas dentro do balde. A toalha de rosto agora está molhada e fria. Sento na cadeira e coloco os pés no balde de água e vejo que ela já está quase fria também. O que é mesmo que devo fazer com a toalha de rosto molhada? Sei lá. Tomo um gole de chá, queimo os lábios, a língua e o céu da boca. Nossa! Não é que funciona? Agora estou calmo, calmo. Tava pensando aqui...

domingo, 11 de setembro de 2016

Tavapensandoaqui no onze de setembro

Tavapensandoaqui no onze de setembro. Quase todo mundo lembra o que estava fazendo quando acontece algum fato relevante, sejam esses fatos uma tragédia ou um feito gigantesco. O que você estava fazendo quando o Brasil perdeu a copa de 1950 em pleno Maracanã? O que você estava fazendo quando o homem pisou na lua em 1969? O que você estava fazendo quando o Brasil ganhou a copa de 1970? Está bem, não foram bons exemplos, você ainda não havia nascido nestes acontecimentos. Então vamos atualizar um pouco, o que você estava fazendo quando o Ayrton Sena morreu? E quando Chernobyl explodiu? Ou na morte da Lady Daiana? O que você estava fazendo quando o Brasil foi Tetra campeão de futebol com os gritos de “é tetra, é treta, é tetra”? Ou quando aconteceu o Tsunami, palavra até então desconhecida no nosso vocabulário? Lembra do 7x1 no Mineirão em 2014? E o que você estava fazendo em onze de setembro de 2001? Lembra desta data? Ou ela não significa nada para você? Hoje faz 15 anos que o mundo parou para ver ao vivo o que estava acontecendo em Nova Iorque. Os dois prédios que um dia foram os prédios mais altos do mundo estavam pegando fogo em plena manhã de um dia normal de trabalho. Cheguei ao meu trabalho na Avenida Paulista, São Paulo, em frente ao prédio de um grande banco americano. Eu era prestador de serviço e trabalhava no prédio em frente onde esse banco americano tinha andares alugados. Ao chegar à minha mesa, ao meu lado uma amiga me mostrou pela internet que um dos prédios pegava fogo. Fiquei olhando para a tela da TV e poucos segundos depois vimos um avião se aproximar e sumir por trás da torre que incendiava. Olhamos incrédulos. Eles estavam transmitindo as imagens ao vivo fazia uns 15 minutos. Começou a agitação geral. Começamos a ouvir as notícias e todos nós não conseguíamos acreditar no que estávamos ouvindo. O segundo prédio estava também pegando fogo. Telefones começaram a tocar. Ordens de evacuar o prédio e de não evacuar o prédio eram transmitidas minuto a minuto. Ninguém sabia se podia ir embora ou se tinha que entregar os serviços do dia a dia. Por volta das onze horas da manhã encontrei uma televisão de uma sala de reunião transmitindo as notícias ao vivo. Entrei e cruzei os braços olhando a TV. Um amigo estava ao meu lado. Neste momento começou a desabar uma das torres e meu queixo chegou a bater nos meus joelhos. O segundo prédio começou a desabar também. O prédio do banco americano em frente ao nosso prédio já estava todo interditado e foi completamente evacuado. Notícias informavam que outro avião batia no Pentágono. Outra notícia dizia que um avião se dirigia para a Casa Branca. Notícia seguinte informava que ele foi abatido antes de atingir o objetivo. Terror. Angústia. Insegurança. Tristeza. Revolta. Covardia. Solidariedade. Vingança. Represália. Sanções. Contra quem? Quem poderia pensar em algo tão aterrador? Sei lá. Um amigo em férias pelo Canadá estava de passagem por Nova Iorque e no dia anterior visitou os prédios. Sortudo ele. Eu visitei as Torres Gêmeas em 1991 em viagem de turismo. Maravilha da engenharia. Sumiram. Viraram literalmente pó. Não foi num piscar de olhos, mas sumiram. Depois deste dia muitas medidas foram tomadas e agora você precisa provar que vai embarcar para os Estados Unidos sem uma bomba na palmilha do seu sapato. O mundo mudou depois deste dia. Você lembra-se deste dia? Tava pensando aqui...

sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Tavapensandoaqui nos participantes do meu primeiro livro

Tavapensandoaqui nos participantes do meu primeiro livro. Único por enquanto. Li e reli diversas vezes o meu livro, #tavapensandoaqui, para aprovar a publicação pela editora. Nestas leituras eu listei as pessoas que estavam nas minhas crônicas. Muitas situações que escrevi foram acompanhadas pelos amigos ou então inspirada por eles. Então aqui vai a lista e se você estiver nela foi porque em algum momento eu pensei em você ao escrever uma das crônicas, uma frase, um parágrafo ou uma palavra. Muitos não vão identificar onde foram citados. Nesse caso, me pergunte que eu digo em que crônica que eu usei o exemplo. Também tem o fato de que nem todo mundo leu tudo o que eu escrevi e, portanto, nem passou pela crônica em que foi referenciado. Vou fazer uma brincadeira. Vou marcar o nome de cada um nesta crônica, para causar a curiosidade e para atrair os amigos para o lançamento do livro em Santos, dia 03/09/2016. Não vou conseguir citar as pessoas que me ajudaram corrigindo informações erradas que eu dei, pois este histórico eu não fiz. O Marcos Valim Carvalho me corrigiu quanto à duração da bateria do token. Mas eu ignorei a correção e mantive a piada que fiz com o token na crônica que está no livro. Já o videogame que eu citei de forma errada, eu acatei a correção do Marquinho. A Lizeti Miranda corrigiu-me duas vezes, uma foi o nome de um filme. Perguntei como ela sabia o título correto do filme e ela me lembrou que foi proprietária de Locadora de Vídeo. Arlete Helena Gomes Soffiatti fez várias correções e colocações, pelo fato de ser culta, inteligente, jornalista formada e blogueira de primeira linha. Heloisa Helena Millon Fontes comentou tudo o que criei razão pela qual ela assina a orelha do meu livro. Comentários foram muitos, não vou conseguir falar de todo mundo. Acatei sugestões para fazer crônicas, do marido da Teresa Pereira (Francisco Santana), também da Silvana Papst e da Heloisa Helena. Vamos aos personagens que estão no livro. Sou do signo de Virgem e todo virginiano gosta de listas, pois as listas trazem uma organização à bagunça. Segue minha lista, por ordem em que irão aparecer nas crônicas do livro: Andre Simoes logo na primeira, Ana Braz, Joyce Sarpi , Ary Lopes (meu tio), Marina Monteiro , Miriam Alborghetti, Lauro Duarte Do Carmo, Taira Placido Frasson, Regina Bittencourt (e Cássio), Linda Vieira , Flavia Munhoz , Nina Maria Bueno, Maria Claudia Busiaux, Marcelo Marone, Renata minha prima, Thales Camargo Souza, Marina Paesano, Soraya Valenza Dinardi e Cesar Pescuma na última crônica. Alguns amigos participam em mais de uma. Dos marcados aqui, quem quer saber em qual das crônicas participou? Comprem o livro! Ha ha ha ha ha. Tava pensando aqui...