sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

Tavapensandoaqui na minha desilusão “amizaderosa”.


Tavapensandoaqui na minha desilusão “amizaderosa”. É quando uma desilusão foi causada por uma pessoa amiga. Nada grave, apenas o cancelamento de um almoço por motivos de trabalho por parte da amiga. Ela teve que cancelar em cima da hora, porque estava em importante reunião que não iria parar. O pessoal já havia encomendado salgadinhos para não sair da sala. Desejei que ela devorasse as coxinhas, criasse estrias, celulite e queimasse a língua na bolinha de queijo. Geralmente a bolinha de queijo vem morna por fora e dentro tem aquele queijo pelando. Desejei também que o quibe estivesse ressecado. E que viesse refrigerante sem gelo ou sem gás. Quando ela me avisou eu já estava no meio do caminho, resolvi desviar do trajeto. Encontrei uma feira no meio do caminho, no meio do caminho encontrei uma feira. Pedi logo dois pasteis. Desilusão você cura enfiando o pé na jaca ou nos pasteis. Um de carne com ovo e outro de bauru. Pedi a garapa na barraca ao lado, meio litro. Garapa é caldo de cana, Santistas iguais a mim, costumam chamar de garapa. As barraquinhas de pastel e de garapa andam aos pares, igual a Cosme e Damião. Não consigo imaginar como as pessoas comem pastel e pedem refrigerantes. Não “orna”. A atendente da barraca da garapa me deu mais um copo de 200 mililitros de brinde para eu tomar enquanto ela enchia a garrafinha de meio litro. Sentei-me à mesa e o vento deste dia que era no início de outono soprava “suavemente” de baixo para cima levantando a toalha plástica, decorada em xadrez nas cores vermelha e branca. A mesinha tinha em cima dela os molhos e sachês que conseguiam fazer um peso para manter a toalha por ali. Coloquei meu chaveiro/moedeiro pesado na beira da mesa segurando uma das pontas da toalha, mas o vento soprava pelos quatro cantos da mesa, num fenômeno climatológico chamado “vento soprando só para encher o meu saco”. A cada mordida no pastel eu precisava segurar o copo de garapa, senão ele seria derrubado na mesa pelo balançar da toalha. E o vento continuou incessante e determinado a soprar minha toalha de mesa até eu acabar meu almoço. No final postei a foto do pastel para a minha amiga morrer de inveja e ficar arrependida de me dispensar na hora do almoço. Pronto, estou vingado. Vingança é um prato que se come frio, mas os pasteis estavam quentinhos e muito gostosos. Tava pensando aqui...



Gostou? Sou Sergio Nogueira, meu livro "#tavapensandoaqui Cronicas do Dia a Dia" pode ser adquirido comigo, chame-me pelo inbox ou WhatsApp (11) 99347-7662

quinta-feira, 10 de janeiro de 2019

Tavapensandoaqui nos detalhes tão pequenos


Tavapensandoaqui nos detalhes tão pequenos. Não só de nós dois, mas na importância que ele pode ter em algumas situações. Li há pouco tempo uma reportagem onde os candidatos a empregos eram questionados sobre o quanto eles eram atentos aos detalhes. O candidato sempre se considerava atento a detalhes, é claro. E o entrevistador então lhe pedia para descrever em detalhes a sala de espera onde ele havia esperado pela entrevista. Como atualmente todos nós olhamos para o celular a cada segundo, ainda mais quando estamos sentados em uma sala de espera, poucos candidatos conseguiam descrevê-la. Se fosse comigo, a resposta seria “Pois não, eu fui recebido pela recepcionista Adriana que é relativamente jovem, pele clara com cabelos lisos morenos à altura dos ombros, olhos castanhos escuros, usa par de brincos dourados, sua blusa escura com alça deixa à mostra uma tatuagem no ombro esquerdo, usa um mix de pulseiras no pulso esquerdo, uma correntinha no pescoço com uma letra “A” que representa seu nome, não possui filhos porque se os tivesse a correntinha teria pingente com os filhos ao invés da inicial do seu nome, está usando maquiagem discreta, batom claro e unhas pintadas o que reforça a informação de não possuir filhos, não usa anel de compromisso o que indica que é solteira ou está em um relacionamento ocasional. É canhota, pois fez anotação com a mão esquerda apesar de usar o mouse no lado direito. Não usa óculos nem lentes corretivas e o celular é um Samsung A7 que estava ao lado dela quando me recebeu. Quando ela levantou-se para trazer-me para cá, vi que tem por volta de um metro e sessenta e cinco de altura, está de saia preta até os joelhos e sapatos fechados pretos com salto médios. Atende ao telefone de forma profissional, trata as pessoas com cortesia tem uma voz mais aguda. Quanto ao ambiente vi paredes pintadas na cor creme, teto na cor branca com luz direta de LED, duas poltronas de couro e um sofá para três pessoas também em couro, com uma mesa central retangular com pés em perfil de aço com tampo de vidro com algumas revistas não atuais em cima dela e um cinzeiro que serve como uma pequena lixeira, uma vez que é proibido fumar em ambientes fechados. O piso é frio de lajotas na cor clara e mantém a aparência limpa do local, o ar condicionado é central, pois no teto existem seis saídas de ar. Reparei que você entrou aqui na sala com meu currículo na mão, que acabou de ser impresso e você ainda não o leu, pois não há marcas de dobra no grampo colocado em diagonal acima e à esquerda das três folhas impressas”. Minha primeira moradia em São Paulo lá pelos anos oitenta foi durante seis meses em um condomínio com cinco blocos no bairro do Paraíso. Minhas sobrinhas foram morar lá há alguns anos e descobri somente ao visitá-las que o condomínio tinha quadra poliesportiva e piscina. E você, como descreveria o saguão de entrada do seu prédio? Conhece todas as dependências do seu prédio? Conhece a vizinhança? Você sabe o nome do faxineiro do seu prédio? Do porteiro? Da pessoa que faz a limpeza no seu serviço? Tava pensando aqui...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

Tavapensandoaqui no dia da gratidão


Tavapensandoaqui no dia da gratidão. Dia seis de janeiro que passou é o dia da gratidão, conforme li em um monte de “post’s” aqui pela internet. A data teve origem no dia 21 de setembro de 1965, quando um encontro internacional no Havaí reuniu pessoas motivadas a reservar um dia no ano para agradecer. Obtive essa informação através da versão atualizada do pai dos burros nos dias atuais, o Google. Dia 6 de janeiro é o dia em que minha querida tia Alice, irmã do meu pai (ambos falecidos) fazia aniversário. É dia de Reis também, o dia que devemos retirar os enfeites de Natal para aqueles que acreditam na data e montaram árvore de Natal e Presépios. Na minha infância morei com ela até os meus nove anos quando meus pais, que moravam junto, conseguiram comprar seu próprio apartamento. Morávamos em uma casa na Vila Belmiro, famosa pelo Santos Futebol Clube, vivi lá com meus pais e meus tios Victorino, Olivia e a tia Alice. A prima Marlene era filha da outra tia, Alzira, e morava com a gente também. Meu pai teve nove irmãos, um deles sumiu no mundo. Todos estão do lado de lá esperando pela gente. Foi uma infância ótima, tínhamos quintal para quarar a roupa lá no fundo, árvore de abricó no vizinho. Nunca comi, eu era efetivamente uma criança ruim para comer. Meu pai fez piscina no fundo, a água chegava até nossas canelas (impossível algum de nós se afogar nela), ele tinha habilidade em construir coisas e construiu até uma casa inteira no morro do Pacheco, aquele na entrada da cidade de Santos. Eu batia bola com meu tio Victorino, meu pai fazia trabalhos em madeira na bancada que tinha por lá e o chão do quintal era aquele de caquinhos vermelhos rejuntados por cimento. Meu pai construiu um Forte Apache de madeira, não tínhamos dinheiro suficiente para comprar um brinquedo desses. Fez autorama também, acreditem (projeto da pista foi meu, tinha até cruzamento no circuito). Mas eu comecei a falar em gratidão e quero agradecer alguém muito especial na minha vida. Ele entrou como namorado da minha tia Alice e hoje eu reconheço que muitas das minhas atitudes e habilidades vieram do seu exemplo. Meu pai não era tão próximo de mim como foi esse meu querido tio Ary. Ele começou a namorar a tia Alice e entrou na minha vida definitivamente. Era motorista da polícia, levava o delegado para lá e para cá. Ele tinha arma, sempre resguardada das crianças e tinha algemas, que ele colocava em mim para me prender (é claro que eu segurei vela no namoro deles durante muito tempo) e eu me livrava delas com facilidade, pois meus braços e pulsos eram magrinhos e passavam fácil pelos aros da algema. Muitas vezes ele me levou para São Paulo no Aero Willys vermelho com chapa fria, sem cinto de segurança, levou de Kombi para pic-nics na Praia Grande (Kombi do nosso vizinho) e andei até de Karman-Guia que não sei de quem era. Cuidou do meu bichinho de estimação depois que nos mudamos, um papagaio que não lembro se tinha nome, mas se fosse nos dias de hoje provavelmente chamaria Louro José. Quando adulto, fizemos muitas viagens de carro juntos e estranhamente eu sempre era o carro da frente, porque ele dizia que eu dirigia melhor e ele me seguia. Essa visão dele acredito eu, que foi em função de uma viagem que fiz ao exterior e dirigi por lá e ele sempre fazia viagens curtas e então ele achava que viagens mais longas eu teria maior capacidade de ir pelo caminho certo. Nossas histórias foram muitas, ele era meticuloso, curioso em eletricidade, vivia comprando novos dispositivos que surgiam e consertava um monte de equipamentos eletrônicos da família. Minha gratidão nessa crônica vai para meus tios, Ary que tem hoje seus 85 anos e minha querida tia Alice (post mortem). Bons tempos que ficam dentro de nós. Tava pensando aqui...

Gostou? Sou Sergio Nogueira, meu livro "#tavapensandoaqui Cronicas do Dia a Dia" pode ser adquirido comigo, chame-me pelo inbox ou WhatsApp (11) 99347-7662

domingo, 6 de janeiro de 2019

Tavapensandoaqui no carro do ovo


Tavapensandoaqui no carro do ovo. Eis que passa em pleno sábado pela minha rua o carro do ovo anunciando trinta ovos extras brancos por doze reais. Depois do advento do extra branco, que mais parece propaganda de sabão em pó, fico eu aqui imaginando se aparecesse um concorrente do carro do ovo, talvez a Van do Ovo ou o “Truck-egg” em formato oval e contratasse uma empresa de marketing para promover seu produto. Eles inventariam para concorrer com esses carros de ovos, quem sabe, anunciando os 30 ovos “alvejados”, igual àqueles panos de prato vendidos nos cruzamentos aqui de São Paulo, a onze reais e noventa e nove centavos. Fica a dica, caso queiram usar, nem cobrarei pelos direitos de criação. Mas voltando ao carro do ovo, da janela de meu apartamento eu escuto seu autofalante ao longe anunciando o produto e minha mulher me disse “corre lá e compra”. Então eu, escutando o som ficando cada vez mais perto, levantei-me e parei de assistir a “Netflix” no meu i-Pad, saí sem nem colocar a cueca por debaixo da bermuda e desci pelo elevador. Ao chegar à rua ouvi o som do carro ao longe, ela havia passado pela minha porta e seguiu pela rua virando a esquina. Segui atrás, pensando que ele iria parar na próxima rua e o som foi desaparecendo e sumiu. Voltei pela minha rua e ouvi novamente o som do autofalante se aproximando e vi o carro do ovo entrando na minha rua novamente no quarteirão seguinte, indo no sentido inverso e fui de novo atrás dele. Novamente o som sumiu junto com o carro e voltei para casa sem ovo. Caramba, como é que alguém pensa em vender alguma coisa na rua se não estaciona para que as pessoas possam comprar? O carro passou por diversas ruas à nossa volta, anunciando seu produto e não parou em momento algum. Depois o infeliz do vendedor vai voltar para sua casa e dizer que as vendas foram fracas. Vai dizer para a mulher que nesse dia as pessoas saíram para viajar ou outra desculpa qualquer. Imagino a esposa lhe perguntando quanto tempo ele ficou estacionado e ele respondendo que “sim, claro, parei o carro um tempão e não veio ninguém” porque ele não é bobo de discordar da mulher. Nesse momento da resposta tenho certeza que ele pensou “Ué, tinha que parar?”. Fiquei muito indignado, sem os desejados ovos e o vendedor voltou para a sua granja e espero que tenha enfiado os ovos de volta no “fiofó” das galinhas para mantê-los frescos. Tava pensando aqui...

Gostou? Sou Sergio Nogueira, meu livro "#tavapensandoaqui Cronicas do Dia a Dia" pode ser adquirido comigo, chame-me pelo inbox ou WhatsApp (11) 99347-7662

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Tavapensandoaqui na lista de coisas pra não fazer no ano novo


Tavapensandoaqui na lista de coisas pra não fazer no ano novo. No fim de cada ano as pessoas costumam fazer listas de desejos. Passam o ano inteiro tentando cumprir e às vezes acabam sem conseguir fazer o que prometeram. Revisando minhas anotações me deparei com uma lista minha de fevereiro de 2015, com coisas que eu “não” iria fazer. É mais fácil listar o que você não quer fazer, chegar ao final do ano e concluir que aquilo que você não queria fazer você realmente não fez. Dessa forma a sua satisfação em realizar sua promessa será muito mais gratificante. Pensando dessa maneira, naquele dia de 2015 eu resolvi fazer a lista das coisas que não iria fazer naquele ano, porque ao final dele eu poderia comemorar minhas “não realizações”! Uhuuuu! Hoje eu me surpreendi ao ver que escrevi várias coisas que acabei fazendo nos anos seguintes. Minha lista original continha “não vou pular de paraquedas (e nem sem ele), não vou jogar Golfe, não vou cozinhar, não vou comer bacalhau, não vou comprar videogame, não vou comprar uma moto, não vou assistir Futebol Americano, não vou ler 4 livros, não vou viajar de navio, não vou aprender música, não vou aprender a dançar, não vou andar de kart, não vou andar de bicicleta, não vou fazer corrida de rua”. Bom, hoje eu aprendi a cantar sem aprender música, estou cantando e aprendi a dançar um pouquinho depois de algumas aulinhas de dança. Para as amigas eu peço que não comentem minha nota como dançarino aqui para não me humilharem, por favor. Comprei uma moto em 2017 para poder cumprir algumas atividades que exigiam deslocamento rápido de um lugar a outro de São Paulo. Este ano de 2018 que acabou, li 14 livros (quem leu minha crônica anterior pode estranhar pois eram 13, mas li mais um no ultimo sábado do ano). Pular de paraquedas “com” o paraquedas está previsto neste 2019, basta uma amiga que me convidou não dar para trás. De Bike eu fiz trilha uma vez (incompleta), mas foi antes de 2015 e correr na rua também foi em anos anteriores a 2015. Não lembro quando comprei o videogame, mas tenho um. De kart não vou andar mesmo, mas isso é uma questão física, pois operei meu ombro faz alguns anos e o esforço para dirigir um kart pode ser demais para mim. Eu ainda jogo tênis que é menos agressivo e eu consigo controlar o esforço. Você já pensou nas coisas que você disse para você mesmo que nunca iria fazer e no final acabou fazendo? Eu desafio você a criar uma lista de coisas que você não gosta e dizer que não vai realizar. Pense em coisas possíveis, não vale dizer “não vou viajar para a Lua” porque nesse caso é realmente uma possibilidade muito remota em termos de grana, preparação física, sua idade e outras variáveis. Pense numa lista real com algumas atividades feitas pelos seus amigos e que você se pegou dizendo que nunca faria, como, por exemplo, “eu nunca iria acampar, ou, nunca irei mergulhar no mar porque nem nadar eu sei, nunca irei descer uma corredeira em um bote”. Ou então “nunca entraria na piscina junto com Golfinhos, nunca entraria na jaula do Leão para lhe dar mamadeira ou nunca seguraria uma Cobra no meu pescoço”. Você não acha que essa habilidade de mudarmos aquilo que a gente considera uma verdade absoluta é uma capacidade maravilhosa do ser humano? Eu considero que existem várias certezas nesse mundo e uma das certezas é que tudo muda constantemente. Outra certeza é a morte e então, nesse caso, que tal fazer aquilo que você nunca pensou em fazer enquanto ainda está vivo neste plano terreno? Somos uma metamorfose ambulante, como diria a música. Quem não muda não aproveita a vida, quem fica parado é poste. Aceita esse desafio? Tava pensando aqui...

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Tavapensandoaqui na gratidão pelo ano de 2018


Tavapensandoaqui na gratidão pelo ano de 2018. Começo dizendo que foi um ano fantástico e que passou depressa. Nem parece que um ano atrás estávamos há um ano atrás. Né? Decepções? Claro que tive. Também causei decepções porque ninguém é de ferro e nem é santo, caso contrário já estaríamos no plano superior. Peço perdões, perdoar é divino como diz o dito popular, aceitem minhas desculpas. Fiz realizações incríveis. Minha meta de ler 12 livros está concluída, inclusive li mais, foram 13. Portanto para o ano que vem, vou dobrar a meta e ler 14 livros. Na área de Coaching, fiz novas formações. Na formação mais relevante (Master Trainer) andei na brasa, quebrei tábua e quebrei flecha na garganta. Acompanhei outras formações e eventos dentro dessa Instituição de Coaching que mais cresce no Brasil e fui lembrado para compor o quadro de Staff que quase deu certo e que vai dar certo no ano que vem porque quero muito. Nesse ano atendi clientes individualmente, ministrei palestras diversas e dei várias aulas de Coaching na formação de treinadores da Federação Paulista de Futebol de Salão. Lancei o livro “Motivação” em São Paulo, escrito em co-autoria, ao lado de uma grande amiga que também escreveu. Nesse ano escrevi e-Books (em parceria com outra amiga incrível) falando sobre “Foco” e outro de “Valores”. Meu primeiro livro “#tavapensandoaqui” vai ter sua continuação, lançamento previsto para o primeiro trimestre de 2019. Nessa área cultural, por assim dizer, participei de cinco clipes com o grupo vocal que canto, todos disponíveis no You Tube, um trabalho profissional de verdade. E fizemos apresentações diversas alcançando um novo público para o nosso trabalho como grupo vocal. E aos amigos cantores profissionais que me convidaram para seus shows, minha gratidão eterna. Em relação à família, a filha está supermotivada no seu primeiro emprego com elogios à sua atuação e a minha mulher idem, no seu emprego novo, na área que ela adora trabalhar e sempre trabalhou. A minha mãe vai bem de saúde, está com minha querida irmã lá na cidade de Palmeirópolis no Estado do Tocantins. Está muito bem cuidada recebendo carinho e amor. Minha saúde está bem, os exames periódicos estão em dia com tudo dentro das formalidades. Quebrei um dedo da mão e já sarou, continuo jogando tênis e futebol semanalmente. Troquei de carro nesse ano também. Na área espiritual eu fui elevado nesse ano na minha crença, que significa progredir dentro daquilo que acreditamos e iniciei um projeto de atuar em uma instituição espírita renomada, para fazer uma espécie de Coaching em grupo dentro da comunidade. Portanto a minha gratidão de um ano 2018 incrível vai para as pessoas que conheci, às que acreditaram em mim para apoia-las, às que fizeram parcerias comigo, às que me convidaram para participar de tudo junto a elas, às que me ensinaram. Nem sei como expressar a minha gratidão à tanta gente. Tava pensando aqui...

Gostou? Sou Sergio Nogueira, meu livro "#tavapensandoaqui Cronicas do Dia a Dia" pode ser adquirido comigo, chame-me pelo inbox ou WhatsApp (11) 99347-7662

terça-feira, 27 de novembro de 2018

Tavapensandoaqui no comentarista da rádio de notícias


Tavapensandoaqui no comentarista da rádio de notícias. Eu gostava de escutar seu comentário diário no rádio do meu carro, quando saia de casa para o trabalho há alguns anos atrás. Ele descrevia durante uns 3 minutos mais ou menos, situações do mundo corporativo com muito bom humor. Eu mesmo já havia vivenciado diversas situações que ele descrevia e ele também respondia perguntas dos ouvintes sobre essas situações. Embora gostasse de ouvi-lo eu perdia seu comentário por diversas vezes e por vários motivos. Às vezes eu chegava ao carro e o comentário já havia acabado ou eu escutava seu bordão final se despedindo dos ouvintes “Fulano de Tal, para a Rádio XPTO”. Às vezes eu entrava no carro e a rádio sintonizada era de música e quando eu me tocava, estava ouvindo música na hora que ele fazia o comentário e quando eu colocava na rádio de noticia, escutava seu bordão clássico, “Fulano de Tal, para a Rádio XPTO”. Outras vezes eu parava para abastecer e quando voltava ao carro escutava “Fulano de Tal, para a Rádio XPTO”. Por vezes parava no caminho para o café da manhã que eu havia deixado de tomar em casa e ao voltar ao carro escutava “Fulano de Tal, para a Rádio XPTO”.  Um dia lembrei que estava quase na hora do comentário e dei uma “agilizada” na rotina de sair de casa no intuito de chegar ao carro no primeiro subsolo do meu prédio em tempo de ouvir seu comentário por completo. Eu moro no nono andar, saí, fechei a porta do apartamento e apertei o botão do elevador. Tempo de espera um pouco acima do normal e ao chegar ao meu andar o elevador já estava com um casal com seu bebezinho no carrinho, indo para o térreo. Entrei no elevador. Bebê lindinho, cuti, cuti, cuti, que fofo. No quinto andar outra parada, um casal de terceira idade olhou para nós e perguntou “cabem mais dois?”, naquela maneira singela de velhinhos fofinhos falarem. Certo, cabem é claro, confirmou sorridente o casal de papais do bebê cuti, cuti, cuti. O senhorzinho entrou e disse “vem mulher, fecha a porta que estamos esperando” disse ele enquanto segurava a porta do elevador. Entrou a senhorinha e seguimos viagem. O casal terceira idade mexeu com o bebezinho, “que lindinho, cuti, cuti, cuti”. No térreo, descem o casal com seu bebe. “Cuti, cuti, cuti” se despediram os velhinhos que tiveram que sair primeiro do elevador para o casal sair com o carrinho e voltaram para o elevador, pois iam para o andar da garagem abaixo do meu. Cheguei à minha garagem, liguei o carro e escutei “Fulano de Tal, para a rádio XPTO”. Cuti, cuti, cuti, que gracinha. Perdi mais um comentário. “Serginho para o #tavapensandoaqui”. Cuti, cuti, cuti. Tava pensando aqui...


Gostou? Deixe seu comentário e compartilhe. Sou Sergio Nogueira, Coach, Cantor, Escritor. Curta minha página do Facebook - Tavapensandoaqui - com as minhas crônicas! Compre meu livro pela internet (também em e-Book). Compre comigo através do INBOX ou WhatsApp (11) 99347-7662. Ajude a divulgar o meu trabalho. Um beijo do magro!